segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Cabeça de um poeta louco

Só cabeça de um poeta louco
Em meio tanta abstinência
Para entender um pouco
O motivo de nossa existência
E seguindo essa ideologia
Olho para traz e só vejo porcaria

Só cabeça de um poeta louco
Para entender essa realidade
Onde muitos ganham muito pouco
E outros compram a felicidade
E seguindo essa ideologia
Olho para traz e só vejo burguesia

Só cabeça de um poeta louco
Para entender esse meu pensamento
De viver assim sempre bem souto
De procurar sempre o conhecimento
E seguindo essa ideologia
Olho para traz e só vejo alegria

Só cabeça de um poeta louco
Para entender o que estou falando
Pois eu já bebi um pouco
E já nem sei mais o que estou pensando
E seguindo essa ideologia
Coloco ponto final nessa melodia

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Cego, mudo e errado



Quando cego importante foi o toque
Quando mudo, falei com o olhar
Só bastou um sentimento nobre
Para perceber que podia melhorar

Penso comigo calado num canto
O quanto fui fútil, o quanto fui cruel
Mas sei que no fundo não perdi o encanto
Pensamentos são asas, o limite é o céu

O mau que eu fiz pra quem eu fiz
Peço desculpa pela ignorância
Nesse momento tudo que eu quis
Era ser alguém com alguma importância

Mas no fim percebi
Que não ia dar em nada
Só assim esqueci
E tudo se tornou pagina virada.

Soldado da paz

Já não há mais sonhos, só esperança
A invalidez me torna criança
A realidade um mundo cruel
No rosto um sorriso atrás do vel.

Tanto já fiz, mas nada mudei
Incapaz de lembrar por onde andei
Olho para frente sem saber que errei
E daqui para frente soldado da paz eu serei

Soldado da guerra branca
Luto apenas por sorrisos
Uma batalha como outras tantas
No final o descanso preciso

sábado, 3 de setembro de 2011

Livres e nada pode mudar

Me de a mão, vamos sair por aí
Enfrentar nossos medos
Superar todos os obstáculos
Desfazendo os segredos

Somos livres, isso nada pode mudar
Intolerância, preconceito ou a invéja
Não somos nada, ainda podemos sonhar
Um futuro de luz nos espéra


Em meio tantos impedimentos
A paz dentro de nós se ploriféra
Não esconda mais seus sentimentos
Enfrente de frente essa féra


Dalton Bill